Trás-os-Montes em tons Dourados
O olhar, de um cliente do Restaurante Típico D. Roberto, sobre o Outono em Trás-os-Montes
(via around Porto: Trás-os-Montes, celebrating autumn and the chestnuts)
Fonte: Viveroporto.com
O olhar, de um cliente do Restaurante Típico D. Roberto, sobre o Outono em Trás-os-Montes
(via around Porto: Trás-os-Montes, celebrating autumn and the chestnuts)
Fonte: Viveroporto.com
Já começou a semana gastronómica da Norcaça. Visite-nos no D.Roberto e delicie-se com as maravilhas que preparámos para si. Pratos especiais com caça e castanhas 🌰
Abondar
Não, não tem nada que ver com “abundar”, apesar de ser muito semelhante. O verbo “abondar” significa o mesmo que dar, ou chegar, no sentido de dar objetos em mão. Por exemplo: “Ó António, chega-me/dá-me aí o comando da televisão” será o mesmo que “ó António, abonda-me aí o comando da televisão”. É parvo? É.
Amanhã ou passado
Se não és transmontano, deves estar a pensar que isto não faz sentido nenhum. E realmente não faz. Mas se vens de Trás-os-Montes, entendes perfeitamente o que diremos a seguir! “Amanhã ou passado” é exatamente o mesmo que dizer “amanhã ou depois [de amanhã]“! Mas porquê, se “passado” é precisamente o contrário de “depois de amanhã”? Ninguém sabe porquê. Por mais voltas que demos à expressão, não vamos conseguir encontrar uma explicação plausível para isto.
Barduada
Esta não tem muito que se lhe diga. Pode parecer uma coisa muito estranha (se não fores transmontano podes estar a imaginar uma trovoada ou um bicho muito feio com três cornos nas costas), mas é muito simples: “barduada” é o mesmo que “paulada”. Ex.: “deu-lhe uma barduada que o tombou”!
Bô
Eis que chegamos à palavra mais pedida pelos fãs. A palavra mais comum do léxico transmontano, aquela que tem mais significados e que é praticamente impossível de explicar o que significa, ainda que na cabeça do pessoal transmontano faça todo o sentido – “bô”. Quando queres dizer algo como “ora essa!”, podes dizer, simplesmente “bô”! Quando desconfias de algo que te acabaram de dizer, podes simplesmente dizer “bô”, com uma entoação ligeiramente diferente. Se preferires, também podes simplesmente substituir a palavra “bom” (que não poderias usar nos casos anteriores) por “bô”. Afinal, o que é, então, o “bô”? É uma palavra mítica que é quase tudo, sem ser nada!
Embuligar/Embuldrigar
Bragança é a capital da região de Trás-os-Montes, no Nordeste de Portugal. Esta região remota e montanhosa oferece cenários únicos, vilas históricas, paisagens naturais e uma gastronomia riquíssima. Bragança está situada no extremo do Parque Natural de Montesinho – uma das zonas florestais mais selvagens da Europa, com uma enorme diversidade de fauna e flora.
Os habitantes têm um modo de vida tradicional, especialmente nas cidades e vilas mais pequenas, como Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta. A vida quotidiana não sofreu muitas alterações durante séculos e estas vilas isoladas possuem uma beleza rústica muito própria. A região é especialmente bonita na Primavera, quando um manto branco de amendoeiras em flor cobre os vales. A vizinha Mirandela é conhecida pelas suas carnes e alheiras, mas poderá encontrar especialidades locais um pouco por toda a região.
As celebrações do Carnaval em Trás-os-Montes são vibrantes e plenas de tradição. Os festejos prolongam-se durante os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas, e incluem trajes vistosos, desfiles animados e música tradicional, atraindo visitantes de todo o mundo.
Locais a Visitar
Parque Natural de Montesinho (Bragança)
O Parque Natural de Montesinho é uma das maiores áreas protegidas de Portugal, estendendo-se por mais de 75 000 hectares e com uma altitude superior a 1500 metros. As vastas florestas geram habitats para muitas espécies, incluindo o lobo, o javali e a águia-real. Por todo o parque, poderá visitar muitas aldeias que oferecem uma fascinante combinação de paisagens humanas e naturais. O parque é ideal para fazer caminhadas.
Cidadela (Bragança)
Situada numa colina sobranceira à cidade, esta cidadela bem preservada foi construída no século XII por monges beneditinos. Foi reconstruída e reforçada em finais do século XIV, e no interior das suas muralhas encontram-se edifícios invulgares, como a imponente Domus Municipalis, a Igreja de Santa Maria e o impressionante pelourinho gótico.
A Quinta das Covas, situada na aldeia de Gimonde, em pleno Parque Natural de Montesinho, é o lugar ideal para uns dias de descanso em contacto com a natureza.
Localizada a apenas 6 km de Bragança, na Quinta das Covas, pode usufruir da gastronomia transmontana, como é o caso dos enchidos de porco bísaro, do cordeiro Bragançano, entre muitas outras iguarias.
Com uma grande área verde, poderá ainda fazer percursos BTT, pedestres, mergulhar na piscina, ou simplesmente relaxar, na sauna e no jacuzzi.
Faça já a sua reserva em: A.Montesinho
A Mesa Nacional continua posta em Trás-os-Montes. Desta vez, a ementa é quase indecifrável. É mesmo preciso acompanhar o Paulo Salvador para perceber porque é que na localidade de Gimonde se comem casulas e butelo.
No D. Roberto, em Gimonde, a poucos quilómetros de Bragança.
Fonte: TVI
As férias estão aí, tempos de descanso, momentos de partilha em família ou com os amigos e muita diversão.
Hoje deixamos-lhe uma sugestão de um roteiro, para que possa tirar o máximo partido da sua visita a Bragança
1 – Praça da Sé e Igreja da Antiga Sé
Se visita Bragança de carro, comece por estacionar no centro da cidade. Há um parque de estacionamento subterrâneo na Praça Camões.
O roteiro começa na Praça da Sé e na Igreja da Antiga Sé. Se aprecia património religioso há em Bragança um percurso pelas igrejas históricas da cidade. Saiba mais.
Depois desta visita, desça pela rua direita vai-se cruzar com a Igreja de São Vicente, e comece a subir para o Castelo de Bragança.