Escapadinhas de Outono

As euforias do verão já lá vão, mas na Terra Fria Transmontana ainda não chegou o tempo de recolher. A natureza continua surpreendente e generosa, sugestiva nas cores e nos aromas, convidando ao passeio e à contemplação. Mesmo que já tenha visitado a Terra Fria Transmontana, vale a pena voltar no outono. Aqui, nada se […]

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Escapadinhas de Outono

As euforias do verão já lá vão, mas na Terra Fria Transmontana ainda não chegou o tempo de recolher. A natureza continua surpreendente e generosa, sugestiva nas cores e nos aromas, convidando ao passeio e à contemplação.

Mesmo que já tenha visitado a Terra Fria Transmontana, vale a pena voltar no outono. Aqui, nada se repete. Engana-se quem julgar que a tranquilidade é sinónimo de monotonia, que a tradição é sinal de que o tempo parou ou que, entre estações, apenas vão e vêm as chuvas e o frio.

Ao longo dos quase 500 quilómetros do percurso da Rota, que atravessa os concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais, o outono transforma, revela e convida. É tempo de celebrar colheitas, fechar um ciclo e começar outro. O verde dos lameiros e dos bosques dá lugar aos matizes quentes e vivos. Douram-se os horizontes. As primeiras chuvas despertam os aromas da terra. Apanha-se a uva, a castanha, os cogumelos e os frutos vermelhos e com eles vive-se a experiência de novos paladares e texturas.

parque-natural-montesinho

O que ver na região de Trás-os-Montes

Portugal apresenta uma paisagem diversificada, das planícies alentejanas até ás praias, das principais cidades de distrito até ás aldeias históricas, os monumentos nacionais, os parques naturais, a gastronomia e tradições de cada região. Aqui, apresentamos sugestões para visitar cada distrito de Portugal continental e ilhas da Madeira e Açores.

caretos

O que podemos ver em Trás-os-Montes, no Inverno?

O inverno é tempo de diversão nas ruas do nordeste transmontano.

Do Natal ao Carnaval, comemora-se o início de um novo ciclo na natureza através de tradições populares antiquíssimas. É altura dos caretos de Podence saírem à rua com os seus chocalhos e fatos coloridos, das grandes fogueiras públicas, das gaitas-de-foles e das tropelias. É também a estação dos pratos de porco bísaro e dos famosos enchidos e fumeiro.

Mais informação: Festas de Inverno e de Carnaval;

Onde Dormir: A.Montesinho
Onde comer: Restaurante Típico D.Roberto 

Fonte: Viagens à Solta

Natureza

Parque Natural de Montesinho

Poucos territórios possuem biodiversidade tão rica como o Parque Natural de Montesinho, situado às portas de Bragança. Com oitenta por cento dos mamíferos que ocorrem em Portugal, só aqui se poderá deparar com um grupo de veados junto à estrada, avistar um corço a alimentar-se num carvalhal, descobrir sinais da presença de javalis num prado ou escutar o uivo de um lobo, numa noite límpida.
Nos céus, a águia-real, a cegonha-negra ou o picanço-de-dorso-vermelho fazem companhia a cento e sessenta espécies de aves, muitas delas igualmente raras, transformando a região num paraíso para ornitólogos.

Bragança cede veículos amigos do ambiente para turistas visitarem Montesinho

DN

 

A Câmara de Bragança vai disponibilizar veículos amigos do ambiente para os turistas poderem visitar o Parque Natural de Montesinho, a partir de duas das aldeias mais emblemáticas da área protegida, anunciou hoje o município.
A autarquia escolheu a aldeia que deu nome ao parque, Montesinho, e Rio de Onor, classificada como uma das Sete Maravilhas de Portugal, para avançar com o projeto que visa facilitara a acessibilidade dos visitantes e ultrapassar restrições e proibições ambientais, nomeadamente da proibição de viaturas motorizadas em algumas zonas.

Fonte:   (Nacional – Bragança cede veículos amigos do ambiente para turistas visitarem Montesinho)

mascararte

Mascararte 2017

De 30 de Novembro a 5 de dezembro, realiza-se em Bragança a Mascararte, VIII bienal da Máscara.
Do programa constam várias atividades com vista à valorização e preservação deste património cultural transmontano.

Saiba mais ( C.M. Bragança | Mascararte)

Gastronomia. Quem deixou os cuscos em Trás-os-Montes?

“Isto é deitar água e depois, com as mãos, sempre a torcer”, diz dona Maria de Lurdes, enquanto demonstra, repetindo os gestos que se fazem nesta região de Trás-os-Montes há séculos e que quase estiveram em risco de se perder. Estamos aqui para ouvir a história dos cuscos transmontanos, esse produto praticamente desconhecido no resto do país e que nos liga ao Norte de África sem que tenhamos, para já, conseguido traçar a sua história completa ao longo do tempo. Maria de Lurdes Diegues é da aldeia de Paçó, concelho de Vinhais, e há quinze anos que vende os cuscos na feira. Mas, nos últimos tempos, depois de esta tradição alimentar ter despertado a curiosidade de alguns investigadores, a procura é cada vez maior e ela não tem mãos a medir — literalmente, porque este é um trabalho de mãos, e, sobretudo de braços. Debruçada sobre a masseira, deixa água morna com sal na farinha, delicadamente, usando uma vassoura feita de ervas selvagens — “chamam-lhe mata pulga, é da família do linho” — porque é esta a melhor forma de dosear a água, que, presa nos ramos fininhos da planta, cai “pinguinha a pinguinha”.
 

Saiba mais em: Público 

Por: Alexandra Prada Coelho

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