Algumas das expressões que só vai ouvir em Trás-os-Montes

Abondar Não, não tem nada que ver com “abundar”, apesar de ser muito semelhante. O verbo “abondar” significa o mesmo que dar, ou chegar, no sentido de dar objetos em mão. Por exemplo: “Ó António, chega-me/dá-me aí o comando da televisão” será o mesmo que “ó António, abonda-me aí o comando da televisão”. É parvo? […]

Algumas das expressões que só vai ouvir em Trás-os-Montes

Abondar
Não, não tem nada que ver com “abundar”, apesar de ser muito semelhante. O verbo “abondar” significa o mesmo que dar, ou chegar, no sentido de dar objetos em mão. Por exemplo: “Ó António, chega-me/dá-me aí o comando da televisão” será o mesmo que “ó António, abonda-me aí o comando da televisão”. É parvo? É.
Amanhã ou passado
Se não és transmontano, deves estar a pensar que isto não faz sentido nenhum. E realmente não faz. Mas se vens de Trás-os-Montes, entendes perfeitamente o que diremos a seguir! “Amanhã ou passado” é exatamente o mesmo que dizer “amanhã ou depois [de amanhã]“! Mas porquê, se “passado” é precisamente o contrário de “depois de amanhã”? Ninguém sabe porquê. Por mais voltas que demos à expressão, não vamos conseguir encontrar uma explicação plausível para isto.
Barduada
Esta não tem muito que se lhe diga. Pode parecer uma coisa muito estranha (se não fores transmontano podes estar a imaginar uma trovoada ou um bicho muito feio com três cornos nas costas), mas é muito simples: “barduada” é o mesmo que “paulada”. Ex.: “deu-lhe uma barduada que o tombou”!

Eis que chegamos à palavra mais pedida pelos fãs. A palavra mais comum do léxico transmontano, aquela que tem mais significados e que é praticamente impossível de explicar o que significa, ainda que na cabeça do pessoal transmontano faça todo o sentido – “bô”. Quando queres dizer algo como “ora essa!”, podes dizer, simplesmente “bô”! Quando desconfias de algo que te acabaram de dizer, podes simplesmente dizer “bô”, com uma entoação ligeiramente diferente. Se preferires, também podes simplesmente substituir a palavra “bom” (que não poderias usar nos casos anteriores) por “bô”. Afinal, o que é, então, o “bô”? É uma palavra mítica que é quase tudo, sem ser nada!

Embuligar/Embuldrigar

Castelo de Bragança - o que ver em braganca

O que ver em Bragança?

Bragança é a capital da região de Trás-os-Montes, no Nordeste de Portugal. Esta região remota e montanhosa oferece cenários únicos, vilas históricas, paisagens naturais e uma gastronomia riquíssima. Bragança está situada no extremo do Parque Natural de Montesinho – uma das zonas florestais mais selvagens da Europa, com uma enorme diversidade de fauna e flora.
Os habitantes têm um modo de vida tradicional, especialmente nas cidades e vilas mais pequenas, como Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta. A vida quotidiana não sofreu muitas alterações durante séculos e estas vilas isoladas possuem uma beleza rústica muito própria. A região é especialmente bonita na Primavera, quando um manto branco de amendoeiras em flor cobre os vales. A vizinha Mirandela é conhecida pelas suas carnes e alheiras, mas poderá encontrar especialidades locais um pouco por toda a região.
As celebrações do Carnaval em Trás-os-Montes são vibrantes e plenas de tradição. Os festejos prolongam-se durante os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas, e incluem trajes vistosos, desfiles animados e música tradicional, atraindo visitantes de todo o mundo.

Locais a Visitar

Parque Natural de Montesinho (Bragança)
O Parque Natural de Montesinho é uma das maiores áreas protegidas de Portugal, estendendo-se por mais de 75 000 hectares e com uma altitude superior a 1500 metros. As vastas florestas geram habitats para muitas espécies, incluindo o lobo, o javali e a águia-real. Por todo o parque, poderá visitar muitas aldeias que oferecem uma fascinante combinação de paisagens humanas e naturais. O parque é ideal para fazer caminhadas.

Cidadela (Bragança)
Situada numa colina sobranceira à cidade, esta cidadela bem preservada foi construída no século XII por monges beneditinos. Foi reconstruída e reforçada em finais do século XIV, e no interior das suas muralhas encontram-se edifícios invulgares, como a imponente Domus Municipalis, a Igreja de Santa Maria e o impressionante pelourinho gótico.

Procura um lugar tranquilo para férias em Bragança?

A Quinta das Covas, situada na aldeia de Gimonde, em pleno Parque Natural de Montesinho, é o lugar ideal para uns dias de descanso em contacto com a natureza.
Localizada a apenas 6 km de Bragança, na Quinta das Covas, pode usufruir da gastronomia transmontana, como é o caso dos enchidos de porco bísaro, do cordeiro Bragançano, entre muitas outras iguarias.
Com uma grande área verde, poderá ainda fazer percursos BTT, pedestres, mergulhar na piscina, ou simplesmente relaxar, na sauna e no jacuzzi.

Faça já a sua reserva em: A.Montesinho

A Mesa Nacional continua posta em Trás-os-Montes

A Mesa Nacional continua posta em Trás-os-Montes. Desta vez, a ementa é quase indecifrável. É mesmo preciso acompanhar o Paulo Salvador para perceber porque é que na localidade de Gimonde se comem casulas e butelo.
No D. Roberto, em Gimonde, a poucos quilómetros de Bragança.

Fonte: TVI

casamentos quinta das covas

Procura um lugar ideal para um casamento de sonho em Bragança?

O dia do casamento é único. A seleção do lugar para a realização do copo de água é um aspeto muito importante para que tudo corra na perfeição.
A Quinta das Covas, localizada em Gimonde, a apenas 6 km de Bragança, trabalha com dedicação, rigor e qualidade para tornar o seu sonho realidade.
O seu casamento será acompanhado desde o primeiro momento, oferecendo um serviço completo, marcado pelo requinte e bom gosto, num espaço dotado de uma beleza encantadora. O charme, a simpatia, as sugestões atentas, a criatividade e o cuidado com os pormenores fazem parte das nossas rotinas, porque momentos inesquecíveis exigem equipas singulares.
Saiba mais: www.quintadascovas.pt ou peça informações por email.

cidadela

Roteiro para 2 dias em Bragança?

As férias estão aí, tempos de descanso, momentos de partilha em família ou com os amigos e muita diversão.

Hoje deixamos-lhe uma sugestão de um roteiro, para que possa tirar o máximo partido da sua visita a Bragança

1 – Praça da Sé e Igreja da Antiga Sé
Se visita Bragança de carro, comece por estacionar no centro da cidade. Há um parque de estacionamento subterrâneo na Praça Camões.
O roteiro começa na Praça da Sé e na Igreja da Antiga Sé. Se aprecia património religioso há em Bragança um percurso pelas igrejas históricas da cidade. Saiba mais.
Depois desta visita, desça pela rua direita vai-se cruzar com a Igreja de São Vicente, e comece a subir para o Castelo de Bragança.

festa da historia

Festa da História | Bragança | 14 a 17 de Agosto de 2015

Em 2015 a Festa da História, realiza-se em Bragança de 14 a 17 de Agosto.

Primeira Carta de Feira a Bragança (1272)

O posicionamento fronteiriço de Bragança constituiu um elemento preponderante no curso da sua história e no fluir dos acontecimentos que se perdem em tempos de reconquista, quando os homens manejavam espadas e na liça se olhavam olhos nos olhos. A história medieval de Bragança é a história da tentativa de instituição de um centro regional dominante na mais periférica zona do reino. É o que transparece da análise da Carta de Feira outorgada à cidade de Bragança por D. Afonso III em 1272.
A atribuição da Carta de Feira a Bragança reforça a necessidade de afirmação económica da cidade ordenando a realização de uma feira anualmente ao longo de 15 dias, oferecendo proteção jurídica e física a quem vendia e a quem comprava durante o período da feira.

Nordeste transmontano classificado como reserva da biosfera

Uma vasta área entre Portugal e Espanha, num triângulo delimitado por Bragança, Zamora e Salamanca, foi nesta terça-feira classificada como reserva da biosfera pela UNESCO.

São cerca de 11.000 quilómetros quadrados, incluindo do lado português a Terra Fria e Terra Quente transmontanas e o Douro Superior. A área passa agora a ser designada como Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica.
A candidatura foi apresentada à UNESCO por uma organização de cooperação regional entre Portugal e Espanha, o ZASNET – sigla referente a Zamora, Salamanca e Nordeste Transmontano. Era uma entre mais de duas dezenas de candidaturas analisadas pelo Comité de Coordenação Internacional do programa da UNESCO para as reservas da biosfera, que está reunido em Paris até ao próximo dia 12.
Criadas em 1971, as reservas da biosfera são zonas sujeitas a uma proteção flexível, onde se combinam a conservação da natureza, a investigação científica e o desenvolvimento sustentável. São compostas por três áreas: um núcleo de ecossistemas estritamente protegidos, zonas tampão com atividades compatíveis com a conservação da natureza e uma área de transição, onde se concentra a maior parte da atividade económica.

Fonte: Público

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