Foi assinada ontem a Carta Europeia de Turismo Sustentável do Parque Natural de Montesinho. A assinatura decorreu no Teatro Municipal de Bragança e envolveu 30 entidades.
Um documento preparado pela Associação Parques Com Vida e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Francisco Braz, presidente da Parques com Vida, explica que este tipo de documento está a ser desenvolvido simultaneamente por quatro parques naturais da região Norte, de forma a prover a divulgação de atividades nestas áreas protegidas.
“O Parque Natural de Montesinho e os parques da Peneda-Gerês, o Douro Internacional e do Alvão, têm que ter a sua Carta Europeia de Turismo Sustentável. O principal objetivo é dar identidade aos próprios parques a nível das atividades que possam desenvolver, da divulgação, união dos parques, criação de rotas, e atividades diversas que os promotores poderão por em prática”, revela o responsável. Paulo Castro, da empresa Ponto Natura que presta apoio a esta candidatura ao galardão da Federação EUROPARC, explica que o documento resulta de uma parceria entre várias entidades da região, de forma a delinear uma estratégia para os próximos 5 anos, que visa a promoção do Parque Natural de Montesinho. “O que nós temos que demonstrar enquanto território é que as diferentes entidades públicas e privadas são capazes de trabalhar juntas, planificando o seu futuro ao nível do turismo sustentável. Há um trabalho de planeamento participado pelas câmaras, associações, ICNF e empresários que caracterizaram entre si uma caracterização, diagnóstico, estratégias e objetivos de um território e um plano de ação a cinco anos”, salienta. Para conseguirem esta certificação europeia, os parques terão de reunir as condições necessárias para compatibilizar o desenvolvimento turístico e a preservação do património natural e cultural. O objetivo é atrair mais turistas ao território do Parque Natural de Montesinho. “Ao integrar essa rede europeia, haverá o reconhecimento das agências de viagens, permitindo que vendam o destino. A ideia é que aumente o número de turistas que nos visite e possa haver um desenvolvimento económico associado ao termos, de uma forma sustentável”, frisa Paulo Castro. Para que o processo fique terminado, segue-se uma auditoria externa. A decisão do comité da EUROPARC será conhecida em Novembro. Caso as candidaturas sejam aprovadas, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do douro Internacional integrarão uma rede europeia constituída por 131 destinos de 16 países.
Escrito por Brigantia