A arquitetura manuelina portuguesa é o estilo arquitetónico predominante em Portugal no final da Idade Média. Como em outras partes da Europa, o estilo gótico substituiu lentamente a arquitetura românica no período entre o final do século XII e o XIII. Entre o final do século XV e início do século XVI, o gótico foi substituído pela arquitetura renascentista por um estilo intermediário chamado manuelino.
A partir do século XIV, as torres tornaram-se maiores e mais sofisticadas, com tetos abobadados e instalações como lareiras, com características residenciais melhoradas que podem ser encontradas no castelo de Bragança.
Um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses, apresenta-se de feição medieval, com estilo gótico e com uma imagem marcante no território e na cidade, que advém da sua dimensão e da imponência da Torre de Menagem. Do alto das suas muralhas e da torre consegue-se vislumbrar o vasto território e a Serra de Montesinho.
Toda a estrutura defensiva é ainda cercada por muralha ovalar, com implantação irregular e adaptada à morfologia do terreno, reforçada por quinze torres ou cubelos. No interior da cerca destaca-se o antigo edifício da Câmara – “Domus Municipalis”, que se julga ser o único exemplar da arquitetura civil românica e se crê ter sido, primitivamente, uma cisterna.
Símbolo de poder do municipalismo português, a Domus Municipalis bragantina apresenta uma planta de forma pentagonal, com um traçado que se inscreve no âmbito da arquitetura românica. Uma das peças arquitetónicas do passado, este impressionante monumento da arquitetura gótica data do século XVI é sobretudo um dos símbolos mais importantes de Bragança.
Se está a pensar visitar, estes edifícios são a escolha certa para admirar o seu design arquitetónico e os seus belos interiores. Uma parte da história de Portugal, pronta a ser contemplada, admirada e estudada por todos quantos visitam a cidade transmontana.