As euforias do verão já lá vão, mas na Terra Fria Transmontana ainda não chegou o tempo de recolher. A natureza continua surpreendente e generosa, sugestiva nas cores e nos aromas, convidando ao passeio e à contemplação.
Mesmo que já tenha visitado a Terra Fria Transmontana, vale a pena voltar no outono. Aqui, nada se repete. Engana-se quem julgar que a tranquilidade é sinónimo de monotonia, que a tradição é sinal de que o tempo parou ou que, entre estações, apenas vão e vêm as chuvas e o frio.
Ao longo dos quase 500 quilómetros do percurso da Rota, que atravessa os concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais, o outono transforma, revela e convida. É tempo de celebrar colheitas, fechar um ciclo e começar outro. O verde dos lameiros e dos bosques dá lugar aos matizes quentes e vivos. Douram-se os horizontes. As primeiras chuvas despertam os aromas da terra. Apanha-se a uva, a castanha, os cogumelos e os frutos vermelhos e com eles vive-se a experiência de novos paladares e texturas.
Há de vir o frio e, com ele, o recolhimento, o aconchego da lareira, a alvura dos horizontes nevados, o convívio à volta de uma mesa cheia. Até lá, aproveite, que o tempo ainda é para andar por aí, a pé, de jipe ou de bicicleta. A magnificência das arribas do Douro, o encanto das aldeias comunitárias, o charme dos centros históricos e a exuberância dos espaços selvagens estão à sua espera, numa região onde a natureza inspirou a forma de viver, aguçou a criatividade e formou o carácter.
Se quer desfrutar do outono em todo o esplendor e celebrar as suas dádivas e belezas, faça as malas. A Terra Fria Transmontana já tem tudo preparado para o receber, quer venha pelas paisagens, pelos sabores, pelas tradições, pela arte ou pelo repouso. O convite é para escapar ao frenesim do dia-a-dia, deixar para trás o relógio e perder-se no tempo.
A A. Montesinho é uma das empresas aderentes às Escapadinhas da Rota da Terra Fria.
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Fotografia: Viveroporto